Carta do Flaubert a Louise Colet, agosto de 1846:
"O que me impede de me levar a sério, embora eu tenha o espírito bastante grave, é que eu me acho muito ridículo, não deste ridículo relativo que é o cômico teatral, mas deste ridículo intrínseco à própria vida humana, e que brota da ação mais simples ou do gesto mais ordinário. Jamais, por exemplo, faço a barba sem rir, tanto que isso me parece estúpido."
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