quinta-feira, 6 de novembro de 2014

um barão

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Fiz uma nota de apresentação (quarta capa) para As surpreendentes aventuras do Barão de Munchausen, que a Cosac Naify lança este mês.

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Nunca houve aventuras como as do Barão de Munchausen. São também as mais incríveis narrativas de viagem de que se tem notícia.

Munchausen nasceu em 1720, foi tenente, capitão de cavalaria, serviu num regimento russo e lutou em duas guerras turcas – além de ter carregado sua imaginação por Cairo, Londres, Gibraltar, pelo Ceilão, África, e uma infinidade de lugares, incluindo a Lua e o centro da Terra.

Depois de doze anos de serviço militar, aposentou-se. Nas recepções em sua casa em Hanover, na Baixa Saxônia alemã, gostava de entreter os amigos com suas histórias. Entre os ouvintes, estava o bibliotecário Rudolf Erich Raspe (1736-94), a quem se atribui a autoria de parte dos relatos do Barão. Mas Munchausen, o personagem, se tornou maior.

Esta edição traz as histórias escritas por Raspe (parte delas saíram pela primeira vez numa revista chamada Manual para pessoas divertidas) e, inéditas no Brasil, outras dezessete, de autoria variada, que foram sendo publicadas ao longo dos anos. Com ilustrações de Rafael Coutinho, que dão à jornada contornos ainda mais fabulosos, este livro é uma espécie de jogo de tabuleiro ou videogame, a cada capítulo uma nova fase, com seus desafios, ironias, palácios voadores e, do fundo do mar, um navio içado com a ajuda de um balão. Absolutamente imperdível, cavalheiros.
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