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"— O senhor não ama com ternura o rei dos búlgaros?
— De modo algum, pois nunca o vi."
(Cândido, do Voltaire)
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"É um homem mau, que vem procurar as crianças que não querem ir pra cama. Joga punhados de areia em seus olhos, que tombam ensangüentados, e os apanha, os enfia numa bolsa, e os carrega para a lua para alimentar seus netinhos. Eles estão lá, empoleirados em seu ninho, com os bicos recurvados como o da coruja. E bicam os olhos das crianças que não são boazinhas."
(Hoffmann; O Homem da Areia)
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"Os olhos são as únicas mãos que vão ficando a alguns de nós."
(conto do Cortázar que não lembro o nome)
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