.
"Num campo
Sou a ausência
de campo.
É sempre assim.
Onde quer
que eu esteja
sou o que falta.
Quando ando
separo o ar
e o ar
sempre volta
para preencher o espaço
onde meu corpo esteve.
Todos temos razões
para andar.
Eu ando
para manter as coisas plenas."
"Mantendo as coisas plenas",
Mark Strand, 1964 (tradução Bernardo Carvalho)
.
"Num campo
Sou a ausência
de campo.
É sempre assim.
Onde quer
que eu esteja
sou o que falta.
Quando ando
separo o ar
e o ar
sempre volta
para preencher o espaço
onde meu corpo esteve.
Todos temos razões
para andar.
Eu ando
para manter as coisas plenas."
"Mantendo as coisas plenas",
Mark Strand, 1964 (tradução Bernardo Carvalho)
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